Os policiais penais do Distrito Federal deliberaram pela não marcação de serviço voluntário, o que culminará na suspensão parcial das atividades, a partir da próxima segunda-feira (27). A decisão foi tomada durante Assembleia Geral Extraordinária, realizada hoje (23/03), em frente ao Palácio do Buriti.
Com a decisão da categoria pela não marcação do serviço voluntário, e considerando o impacto da ausência desse serviço na segurança das unidades penais, foi necessário deliberar sobre a readequação das atividades que seriam cumpridas pelo efetivo reconhecidamente reduzido de policiais.
Assim, atividades como escoltas judiciais, videoconferências, recebimento de visitas e atendimentos a advogados ficarão, por convenção da Assembleia, suspensas por prazo indeterminado.
A proposta enviada pelo GDF já havia sido rejeitada pela carreira em assembleia realizada no último dia 7 de março, por não representar reajuste real de 18% oferecido às demais carreiras da segurança pública do Distrito Federal.
Não bastasse os prejuízos salariais, que chegam a quase R$ 3 mil, conquistas importantes como a 25ª hora, anuênios e adicional noturno também não foram consideradas no projeto da tabela de subsídio.
O sentimento que toma conta da categoria neste momento é de indignação. Os policiais aguardam há quase quatro anos pela regulamentação da carreira e, mais uma vez, a categoria foi negligenciada.
Há de se destacar que, além de as forças de segurança pública terem sido contempladas com o reajuste real de 18%, todas as demais categorias de servidores públicos do Distrito Federal igualmente receberão esse percentual como acréscimo remuneratório.
Dessa forma, o Sindpol-DF reitera a necessidade urgente de valorização da Polícia Penal do DF e de respeitar todas as conquistas que compõem o valor de um subsídio justo e digno para todos os policiais penais.
