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Combater, proteger, denunciar – diga não a todas as formas de assédio no ambiente de trabalho

No mundo atual, onde a igualdade e o respeito são valores fundamentais, o ambiente de trabalho não está isento de desafios. Exemplo disso, o assédio moral e sexual são dois problemas sérios que persistem nas organizações em todo o mundo, afetando a vida profissional e pessoal dos trabalhadores.

O Sindicato dos Policiais Penais do Distrito Federal ressalta que compreender o que são essas práticas nocivas e combatê-las com veemência é fundamental para promover ambientes de trabalho saudáveis e produtivos.

Segundo dados do Ministério Público do Trabalho, somente em 2023, as denúncias de assédio moral e sexual no Brasil cresceram vertiginosamente. De janeiro a julho, foram recebidas 8.458 denúncias em todo o país. Esse número representa quase a mesma quantidade do total de denúncias do ano passado inteiro. A maior parte das denúncias referem-se à assédio moral, entretanto, os registros de assédio sexual mais que dobraram: no mesmo período, foram 831 denúncias, enquanto em 2022 a entidade registrou 393 casos.

O assédio moral é definido como comportamentos intencionais que humilham e ofendem a dignidade de um indivíduo no ambiente de trabalho. Refere-se a comportamentos hostis, abusivos direcionados a um funcionário por parte de colegas, superiores ou subordinados, que pode incluir atribuição de tarefas incompatíveis com o cargo, insultos, ridicularização, exclusão social, ameaças, e até mesmo sabotagem profissional. O assédio moral mina a autoestima e o bem-estar emocional das vítimas, impactando negativamente seu desempenho e saúde mental.

Já o assédio sexual no local de trabalho é caracterizado por tentativas de obter vantagens ou favores sexuais, que envolve avanços, toques inadequados, comentários, gestos ou comportamentos indesejados que criam um ambiente de trabalho hostil ou desconfortável para a vítima. O assédio sexual não só prejudica a dignidade e a integridade das vítimas, mas também pode comprometer sua carreira e segurança no emprego. Infelizmente, muitas vezes as vítimas se sentem envergonhadas em denunciar, o que perpetua o problema.

Todos os indivíduos têm o direito fundamental de serem tratados com dignidade e respeito. O assédio, tanto moral, quanto sexual, viola esse direito, destrói o bem-estar de todos os envolvidos causando estresse, ansiedade, depressão e diversos outros problemas.

Para combater o assédio, os órgãos públicos devem implementar políticas rigorosas de prevenção, educação e denúncia. Os servidores devem ser encorajados a denunciar qualquer incidente de assédio, sabendo que serão protegidos contra qualquer tipo de retaliação. Portanto, a conscientização contínua é essencial para eliminar o assédio de vez.

A Secretaria de Estado da Mulher, a Secretaria de Estado de Economia e a Controladoria-Geral do Distrito Federal lançaram a cartilha “Assédio – Prevenção ao Assédio na Administração Pública do DF”. O objetivo é proporcionar conhecimentos valiosos sobre dignidade, respeito e prevenção do assédio no serviço público.

A cartilha de Prevenção ao Assédio na Administração Pública do DF está disponível no link. Clique AQUI  e confira o material.

 

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