Vimos através da presente nota manifestar total repúdio acerca das notícias veiculadas pela mídia que generalizam o ocorrido afrontando o profissionalismo e a honra dos Policiais da Penitenciária Feminina. Cabe salientar que nenhum Policial Penal do DF, feminino e masculino, coaduna com qualquer prática ilegal dentro das carceragens desta penitenciária, o cenário apresentado não representa a realidade dos fatos. Até porque, existem as alas de Tratamento Psiquiátrico (ATP) masculina e a ala das transsexuais, as quais necessitam de homens, inclusive, para controlar distúrbios e todas as assistências diárias previstas na Lei de Execução Penal.
Pedimos respeito, pois todos os Policiais Penais do DF sempre demonstraram empenho em constantes melhorias para um sistema mais humanizado; um caso isolado de desvio de conduta não deve anular todo o trabalho até aqui desempenhado. Nossa trajetória profissional e nosso esforço em manter de forma eficiente as atividades prisionais indispensáveis e o tratamento humanizado para todas as internas e seus familiares, apesar do baixo efetivo, não podem ser destruídos pela mídia.
O ambiente prisional, por si, é perigoso, tenso e extremamente desgastante. Dessa forma, lamentamos que alguns veículos de imprensa tratem tema tão sensível com sensacionalismo, buscando cliques em detrimento da verdade, sujeitando pais e mães de família, sejam policiais ou outros servidores que laboram na Penitenciária Feminina do DF, a constrangimentos diversos.
Ressalte-se que, de forma rotineira, esta unidade é fiscalizada por órgãos de controle prisional, como a VEP, MPDFT, Defensoria Pública, OAB, comissões de direitos humanos, entre outros.
Por fim, cobramos o respeito da mídia para com o trabalho de excelência até aqui realizado e reiteramos que um fato isolado não pode anular todo serviço prestado ao longo desses 13 anos da Polícia Penal do DF.
