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Aniversário GTI/SEAPE – 11 anos de referência no desenvolvimento tecnológico do Sistema Penitenciário do DF

Em 2012, foi criado um grupo de trabalho com servidores do Sistema Penitenciário para potencializar as atividades de Tecnologia da Informação do segmento no DF. Posteriormente, esse grupo se tornou a Gerência de Tecnologia da Informação da Secretaria de Estado de Administração Penitenciária do Distrito Federal – (GTI/SEAPE).

A iniciativa revolucionária representou um passo significativo rumo ao futuro, estabeleceu-se como um programa moderno e sólido de desenvolvimento de software, atendendo, num primeiro momento, às necessidades das unidades prisionais e ampliando de forma significativa o poder de gestão informatizada.

Atualmente, 16 policiais penais compõem a GTI, servidores capacitados, que conhecem de perto a realidade do sistema e possuem como diferencial a vivência, a experiência e conhecimentos que se transpõem em linguagem computacional que facilitam a rotina prisional. Exemplo disso é a equipe de TI da PPDF, que se tornou referência em boas práticas de gestão tecnológica no GDF e em todo o país, economizando, inclusive, uma cifra milionária de recursos financeiros em desenvolvimento de softwares.

Ao vislumbrar o atual Sistema de Administração Penitenciária (SIAPEN/WEB), ferramenta criada pela GTI que possibilita o acompanhamento em tempo real de todas as informações referentes à vida carcerária dos internos, em nada se assemelha ao baixo desempenho e à morosidade do sistema antigo, na época, conhecido como SIPEN.

Anteriormente, a categoria lidava com inúmeros e constantes problemas, como sistemas corrompidos, falta de segurança na proteção dos dados, dificuldades na gravação e acesso aos registros, bem como a burocracia na troca de informações entre o sistema carcerário e demais órgãos. Como resultado desse cenário, eram observados problemas nos procedimentos de visita, filas gigantescas que começavam a se formar com três dias de antecedência, em frente do complexo prisional, apenas para garantir a senha de visitação, que era distribuída manualmente pelo agente responsável do dia.

Hoje, graças às modernizações implementadas pela GTI, é possível o acesso ao histórico completo de informações; movimentações carcerárias; processos criminais; visitação; atendimentos de advogados; agendamentos judiciais; processos disciplinares; atendimentos de saúde e muito mais. Além disso, há disponibilização de dados em tempo real para diversos órgãos parceiros, como TJDFT, MPDFT, PCDF, DEPEN, PMDF, Defensoria Pública, OAB-DF.

Outros sistemas desenvolvidos que proporcionaram uma transformação significativa nas rotinas carcerárias incluem o Senha Online. O programa proporciona facilidade e um atendimento humanizado aos familiares dos apenados. Já o sistema Agenda OAB permite que advogados consigam realizar agendamentos e obter informações mediante acesso à internet, além do SISVEP, que possibilita a marcação de um serviço voluntário com transparência, dinamicidade e confiabilidade, e o Polícia Penal DF Móvel.

“A tarefa de gerir a área de tecnologia da Seape é bastante complexa. Precisamos nos atentar a todas as implicações e potencialidades que as informações do sistema prisional podem alcançar. Atuamos de forma constante para facilitar a vida dos servidores da ponta, apresentando agilidade, eficiência aliados à padronização dos procedimentos. Isso tudo é tão importante quanto a disponibilização e armazenamento desses dados para tomadas de decisões por parte da gestão. Essa tarefa, embora árdua, se torna imensamente gratificante quando temos uma equipe capacitada, profissional e comprometida como a da GTI. O grande mérito é da equipe”, avaliou o policial chefe do GTI, André Almeida.

Atualmente, a equipe visa evoluir o tratamento de dados do sistema penitenciário com softwares de Business Intelligence, como ferramenta auxiliar de gestão e transparência, e promover integrações de dados com outras forças de segurança para ampliação do poder de investigação, prevenção e mapeamento de organizações criminosas.

 

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